data de lançamento:2025-04-05 19:10 tempo visitado:88
A administradora Rosângela Costa, 60 anos, estava passando por dificuldades financeiras e na família quando soube por uma amiga de uma oportunidade única para ter uma casa própria. Sem precisar dar entrada ou parcelas intercaladas, comprou um apartamento no Conjunto Beira-Mar, localizado em Paulistaquanto tá o jogo do tigre, na Região Metropolitana do Recife.
ZA9BET - Cassino Online - Cadastre-se no Cassino ZA9BETCosta chegou ao residencial quando ainda havia pouca gente e infraestrutura, em 1984. Mas hoje aquele sonho da casa própria virou pesadelo. Nas palavras do engenheiro civil Luiz Fernando Bernhoeft, do Crea-PE (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de Pernambuco, ela havia adquirido uma moradia em um tipo de prédio que "nasceu para cair, mais cedo ou mais tarde".
O apartamento estava num chamado "prédio-caixão", um tipo de edificação que começou a ser construído na década de 1970 e se popularizou em Pernambuco, mas que anos depois tornou-se também uma dor de cabeça para o estado.
Esses prédios, que até 2023 abrigavam 11% da população do Grande Recife, foram construídos fora das normas legais da engenharia e com materiais sem durabilidade. O resultado é uma sequência de tragédias e desabamentos que deixaram um rastro de morte.
Foram pelo menos 18 desabamentos em cinco décadas, o último deles no fim de janeiro deste ano, com 54 mortes. "É um problema social porque ele [esse tipo de prédio] nasceu errado", ressalta o conselheiro Bernhoeft.
Neste ano, completará duas décadas que os prédios-caixão foram proibidos em Pernambuco. Mas eles seguem causando problemas ainda hoje. Há bairros quase fantasmas cheios de edificações abandonadas, prédios ocupados de forma irregular e milhares de ex-moradores aguardando indenizações.
max win fortune tiger"Você não vai comprar um apartamento com 360 parcelas sabendo que ele vai cair, que ele vai ruir, que ele foi construído diretamente no barro", pontua Costa.
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"Chamam de prédio-caixão porque é uma forma de caixa. É parede sobre parede, não tem detalhes arquitetônicos, volumosos, plásticos", explica Carlos Wellington Pires, pesquisador do Itep (Instituto de Tecnologia de Pernambuco) e professor da UPE (Universidade de Pernambuco).
jogo tigrinhoOs prédios foram construídos com até quatro pavimentos, para evitar o uso de elevador, como determinava a política urbana de solo, mas não seguiam nenhuma norma da engenharia. Apesar de não ser um modelo de construção exclusivo de Pernambuco, se popularizaram no estado pelo lobby de um sindicato de ceramistas que existia na década de 1970.
"O sindicato pressionava muito a Cohab (Companhia de Habitação do Estado). Apesar de não ter uma documentação normativa, alguns projetistas associados às construtoras começaram a projetar esses edifícios", explica Pires. Segundo ele, a maioria das construtoras pernambucanas começaram a atuar no ramo erguendo esse tipo de imóvel. "Era a coisa mais simples e mais rentável", detalha Pires.
Conjuntos habitacionais enormes foram construídos dessa forma, como o Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana, com 2.200 apartamentos. O residencial dos anos 1980 foi totalmente interditado pela Defesa Civil em 2014, e demolido em 2020.
Estima-se que haja 5.300 prédios-caixão no Grande Recife. Nem todos, entretanto, apresentam risco de cair. Um estudo de 2008 realizado pelo Itep identificou 226 imóveis com risco muito alto e ao menos outros 2.120 com risco alto no Recife e outras quatro cidades da região metropolitana.
jogo do trigreIsso acontece porque algumas construtoras, para baratear a obra, utilizaram materiais sem durabilidade, que com o passar dos anos voltaram à forma de barro. Outras deixaram espaços embaixo da estrutura, que passou a acumular água e esgoto.
"Fizeram uma espécie de improviso. Pegaram um material que deveria ser usado apenas para vedação, que não tem função estrutural, e aplicaram em prédios para economizarquanto tá o jogo do tigre, viabilizar a obra", explica Bernhoeft.
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